quinta-feira, 1 de maio de 2014

Liberdade de imprensa cai ao menor nível numa década

Com a regressão das esperanças suscitadas pela Primavera Árabe e as tentativas do governo dos Estados Unidos de abafar o escândalo de megaespionagem em telefones e na Internet, a liberdade de imprensa caiu em 2013 ao menor nível em uma década, afirmou hoje a organização não governamental Freedom House ao divulgar seu relatório anual.

Só 14% da população mundial vivem em países com liberdade de imprensa, onde a cobertura política pode criticar o governo, a segurança dos jornalistas é garantida, a intervenção estatal nos meios de comunicação é mínima e a cobertura jornalística não está submetida pressões legais e econômicas onerosas.

O Brasil é considerado parcialmente livre por causa dos assassinatos e constrangimentos legais e ilegais a jornalistas, especialmente na cobertura da corrupção política, do crime organizado e dos conflitos de terra no interior do país.

Entre 197 países e territórios, a Suécia, a Noruegia e a Holanda dividiram o primeiro lugar, seguidos pela Finlândia, Bélgica, Suíça, Dinamarca, Islândia e Luxemburgo. A censura é maior na Coreia do Norte, no Turcomenistão, no Usbequistão, na Eritreia, na Bielorrússia, em Cuba, na Guiné Equatorial, no Irã e na Síria. O Brasil ficou em 90º lugar ao lado de Moçambique.

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