quinta-feira, 10 de maio de 2012

Desemprego bate recorde histórico na Grécia

A taxa de desemprego na Grécia no quinto ano de recessão subiu de 21,3% em janeiro para 21,7% em fevereiro de 2012, um recorde histórico para o país, o mais abalado pela crise das dívidas públicas da Zona do Euro. Entre os jovens de 15 a 24 anos, o índice sobe para 55%.

Cerca de um milhão de gregos estão desempregados e 3,87 milhões trabalhando. A expectativa é que de 2008 a 2012 o produto interno bruto da Grécia caia 20%.

Depois do fracasso do partido Nova Democracia, de centro-direita, e da aliança radical de esquerda Syriza  ao tentarem formar um novo governo, hoje chegou a vez do Partido Socialista Pan-Helênico (Pasok) fazer suas articulações, a cargo do ministro das Finanças, Evangelos Venizelos.

Os socialistas têm um prazo de três dias. Caso também fracassem, a Grécia terá de realizar novas eleições, provavelmente em 17 de junho. Mas, como 60% dos eleitores rejeitaram os acordos para impor disciplina fiscal em troca de empréstimos da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI), é difícil imaginar que mudem de opinião em um mês.

5 comentários:

Sandro Cavalcanti disse...

Melhore seu texto:

1) "novo recorde histório". Bem, se é recorde, é evidente que é "novo"!

2) "hoje chegou a vez do Partido Socialista Pan-Helênico". Você não pode usar aquela contração, então o correto é "hoje chegou a vez de o Partido Socialista Pan-Helênico".

Nelson Franco Jobim disse...

1. Foi um exagero para dar ênfase. Vou corrigir.

2. Jornalismo é linguagem coloquial. Assim, não uso essa construção de o porque ninguém fala assim.

Anônimo disse...

Tem razão, ninguém que desconhece a regra fala assim. Essa é uma péssima justificativa para seu erro gramatical. Coloquialidade é para TV, não para texto escrito...

Já que o jornalismo, a seu ver, é coloquial, ouço muita gente nas ruas falar "menas"... Por que não adota isso neste blog?

Aliás, aqui no Rio Grande eu ouço sim o "de o".

Nelson Franco Jobim disse...

Sou professor de jornalismo. Em jornalismo, usa-se a linguagem coloquial. Menas é algo que só ignorantes falam; "apesar de o", só os pernósticos e pedantes, aqui ou no Rio Grande do Sul.

Aliás, os gaúchos têm o mau hábito de não pronunciar os esses no fim dos substantivos no plural. Este sim é um erro que soa mal.

Anônimo disse...

Senhor, pernóstico e pedante é falar Caeda, Bachar...