A ditadura da Síria ignorou sua condenação ontem por 137 países-membros da Assembleia Geral das Nações Unidas e intensificou hoje o ataque à terceira maior cidade do país. Homs, bombardeada há 15 dias.
Grupos de manifestantes teriam sido atacados pelas forças de segurança quando saíam de mesquitas nesta sexta-feira, a folga religiosa semanal dos muçulmanos. Pelo menos mais 45 pessoas teriam sido mortas, denunciaram ativistas citados pela televisão pública britânica BBC.
Há duas semanas, a China e a Rússia vetaram uma resolução do Conselho de Segurança da ONU, que ao contrário das decisões da Assembleia Geral, é de cumprimento obrigatório, sujeitando o país a sanções internacionais se não forem obedecidas.
Hoje um enviado especial chinês foi a Damasco encontrar o presidente Bachar Assad. A China e a Rússia resistem ao plano de paz da Liga Árabe, que prevê a renúncia imediata do ditador, por serem contra uma "mudança de regime" como aconteceu na Líbia.
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