O ex-general Otto Pérez Molina deve ser eleito neste domingo para ser o primeiro militar a presidir a Guatemala depois do acordo de paz que pôs fim em 1996 à guerra civil mais brutal da Guerra Fria na América Latina.
Pérez Molina, do direitista Partido Patriota, venceu o primeiro, com 36% dos votos, e disputa hoje o segundo com Manuel Baldizón, do Partido Renovado da Liberdade Democrática, que teve 23%.
Mais de 200 mil pessoas foram mortas neste pequeno país da América Central desde o primeiro golpe de Estado apoiado pela CIA no continente durante a Guerra Fria, em 1954. O ex-general é suspeito de ter participado de atrocidades durante a ditadura militar, mas se beneficia da guerra contra as drogas.
Agora, a militarização da luta contra as drogas realizada pelo presidente Felipe Calderón no México fez algumas gangues de traficantes buscar refúgio no sul.
Em junho, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, anunciou uma ajuda de US$ 300 milhões dos Estados Unidos para o combate ao tráfico na América Central. A maior parte vai para a Guatemala, noticia The New York Times.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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