quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Sarah Palin não concorre à Casa Branca em 2012

A ex-governadora do Alasca e candidata a vice-presidente em 2008, Sarah Palin, a política mais popular da direita americana, não vai disputar a candidatura do Partido Republicano à Presidência dos Estados Unidos em 2012. Ela fez o anúncio agora há pouco, no programa de rádio de Mark Levin.

Com o elevado desemprego e a impopularidade do presidente Barack Obama, a oposição republicana tem grande chance de reconquistar a Casa Branca. Mas o radicalismo dos deputados eleitos com o apoio do movimento de ultradireita Festa do Chá rebaixou a avaliação positiva do Congresso para apenas 14%.

Sarah Palin surgiu como um furacão. Ao ser indicada para vice-presidente na chapa de John McCain, saltou do anonimato para o estrelato. Era, na sua própria definição "um pitbull de batom". Com as trapalhadas do governo George W. Bush e a crise econômica, a derrota era inevitável.

Desde que renunciou ao governo do Alasca no meio do mandato, Palin lançou uma autobiografia, fez programas da televisão sobre a vida selvagem e ganhou muito dinheiro com isso. Agora, alega que está mais preocupada em cuidar da família.

Apesar de sua enorme popularidade entre a direita mais radical, ela é considerada inelegível, tanto por não conseguir estender seu apelo aos eleitores independentes, de centro, que decidem as eleições, como por não ser considerada qualificada para ser presidente. Como comandante-em-chefe, teria em suas mãos os códigos do gatilho nuclear dos EUA.

Melhor assim. Palin vai continuar aumentando sua fortuna com a imagem de mamãe selvagem do Alasca, aquela que caça alces e joga hóquei como quem busca os filhos na escola, vai ao supermercado e pilota o fogão. Ganham os EUA! Salva-se o mundo!

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