segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Japão encolheu em ritmo de 1,3% ao ano

Sob o impacto do terremoto e do maremoto de 11 de março, o Japão se contraiu num ritmo de 1,3% ao ano, 0,3% em relação ao trimestre anterior, um resultado muito melhor do que a expectativa média dos analistas, que era de um recuo de 2,7% na taxa anualizada.

A previsão é de uma forte retomada do crescimento de julho a setembro. A partir daí, os problemas crônicos que afetam a terceira maior economia do mundo devem voltar a se manifestar.

Primeiro, as exportações para a Europa e os Estados Unidos serão atingidas pelo baixo crescimento dos dois maiores mercados, a crise nas dívidas do setor público e a ameaça de volta da recessão.

Para agravar a situação, o iene se valoriza como refúgio seguro diante da instabilidade no mercado financeiro. Um dólar compra apenas 80 ienes.

Por fim, há a interminável crise política japonesa. O país teve cinco primeiros-ministros nos últimos quatro anos, e o atual, Naoto Kan, já concordou em deixar o cargo assim que encaminhar o projeto de reconstrução pós-terremoto.

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