quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Egito rejeita pressões por transição imediata

O Ministério das Relações Exteriores do Egito divulgou comunicado hoje rejeitando as pressões internacionais por uma transição imediata para a democracia.

Pouco depois do discurso do ditador do Egito, Hosni Mubarak, anunciando que deixa o cargo em setembro, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ligou para ele e fez um pronunciamento pela televisão.

Publicamente, Obama repudiou o uso da força contra os manifestantes, declarou que os EUA defendem direitos universais e pediu que a transição para a democracia começasse imediatamente. É claro que isso não está nos planos da ditadura militar egípcia.

Pelo menos três pessoas morreram e 600 saíram feridas dos confrontos entre partidários de Mubarak e os manifestantes. A violência seguiu durante a noite.

Vários jornalistas foram atacados, inclusive enviados especiais da imprensa brasileira, que tiveram seus quartos invadidos e foram intimidados para não gravar imagens do conflito das janelas.

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