Os Estados Unidos desmentiram hoje um memorando de 2005 que acusava a então recém-nomeada ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, de ter planejado assaltos a três bancos e o roubo do cofre do ex-governador paulista Adhemar de Barros.
A vida de guerrilheira da presidente eleita foi objeto de nove mensagens da Embaixada dos EUA no Brasil para o Departamento de Estado, em Washington, vazados pela organização não governamental WikiLeaks. Dilma admite que fez trabalho político para grupos guerrilheiros de esquerda que lutavam contra a ditadura militar, mas nega ter participado de ações armadas.
Hoje, o atual embaixador americano em Brasília, Thomas Shannon, que não é o mesmo da época dos memorandos, destacou o "relacionamento longo e positivo" dos EUA com a presidente eleita.
O presidente Barack Obama já a convidou para vistar a Casa Branca, mas Dilma preferiu fazer sua primeira viagem ao exterior como presidente eleita na América do Sul, reafirmando a ênfase da política externa brasileira na região.
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