O Tribunal Federal de Recursos de Tucumán, no Norte da Argentina, sentenciou hoje o general Luciano Benjamin Menéndez, ex-comandante do III Exército, à sua quarta prisão perpétua por crimes cometidos durante a última ditadura militar (1976-1983). Ele foi condenado pelo desaparecimento de 22 pessoas na província de Tucumán
Sem dar qualquer sinal de arrependimento, o general acusou os marxistas de mentirem sobre aquela época em que desapareceram 30 mil argentinos, "negando que houvesse uma guerra revolucionária". Ele declarou ao tribunal que a repressão era "justificada e legal".
Do lado de fora do tribunal, uma multidão se concentrou, com os tradicionais bumbos peronistas e fotos de alguns dos 30 mil desaparecidos sequestrados e mortos pela guerra suja dos militares contra os grupos de esquerda.
Na saída, mais uma vez, o general Menéndez foi xingado de "assassino".
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