quinta-feira, 8 de julho de 2010

Fariñas encerra greve de fome de 135 dias

Depois de 135 dias, o jornalista e psicólogo dissidente cubano Guillermo Coco Fariñas encerrou hoje sua greve de fome. Ele parou de comer em 24 de fevereiro de 2010, no segundo aniversário da posse do presidente Raúl Castro como sucesso definitivo do irmão Fidel Castro, exigindo a libertação de 25 presos políticos doentes.

Ontem, a Igreja Católica de Cuba anunciou a libertação imediata e a expulsão do país de cinco prisioneiros políticos que devem seguir para a Espanha nos próximos dias. Outros 47 serão soltos em quatro meses, mas muitos não querem ir para o exílio.

A libertação é resultado do diálogo entre Raúl Castro e o arcebispo de Havana, cardeal Jaime Ortega, iniciado em 19 de maio, que teve a colaboração ontem do ministro do Exterior da Espanha, Miguel Ángel Moratinos.

Desde a morte de Orlando Zapata Tamayo, de greve de fome, em 23 de fevereiro deste ano, na véspera do início da greve de Fariña, Moratinos queria evitar outra morte.

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