A questão central da conferência é que os EUA estão convencidos de que a maior ameaça à sua segurança hoje é o risco de que bombas atômicas caiam nas mãos de grupos terroristas como a rede Al Caeda, de Ossama ben Laden.
Participam 47 países, inclusive o Brasil, que assinou hoje o primeiro tratado cooperação militar com os Estados Unidos desde 1977, quando o general Ernesto Geisel denunciou o acordo militar em resposta às críticas do presidente Jimmy Carter de desrespeito aos direitos humanos pela ditadura militar brasileira.
Além de reunir forças para pressionar o Irã, Obama quer adesão a um protocolo adicional ao Tratado de Não Proliferação Nuclear para dar total liberdade aos inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
O Brasil, que tem a terceira maior reserva mundial conhecida de urânio, é contra. A proposta americana congela o atual status de potências nucleares e países não nucleares, que não podem ter a bomba.
No TNP, a contrapartida é que as potências nucleares prometem se desarmar. Mesmo depois da implementação do Tratado de Redução de Armas Estratégicas (Start) assinado na semana passada, os EUA e a Rússia terão 90% das armas atômicas do mundo.
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