No final do segundo do terceiro dia de manifestações nacionais de protesto denunciando fraude na eleição presidencial de 27 de dezembro de 2007, a polícia do Quênia invadiu, nesta quinta-feira, a maior favela da capital: Mathare.
Desde quarta-feira, pelo menos 24 pessoas morreram, elevando para mais de 700 o total de mortos desde a reeleição fraudulenta do presidente Mwai Kibaki.
Na quarta-feira, quando o líder da oposição, Raila Odinga, pediu mais uma vez um boicote internacional ao governo queniano, a polícia limitou-se a bloquear a saída da favela para evitar que seus moradores participassem do protesto no centro de Nairóbi. Ontem, a tática da repressão mudou.
Odinga acusou a polícia de cometer uma "orgia de mortes".
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