Pelo menos oito estudantes foram feridos, dois a bala, nesta quarta-feira, 7 de novembro, no campus da Universidade Central da Venezuela (UCV), a mais antiga instituição de ensino superior do país, ao serem atacados por desconhecidos no final da tarde ao voltar de uma manifestação de protesto contra a reforma constitucional proposta pelo presidente Hugo Chávez.
Centenas de policiais e agentes da Guarda Nacional armados com equipamento antimotim foram colocados nas ruas para impedir o confronto entre oposicionistas e chavistas.
A violência explodiu quando eles voltavam para a UCV após uma marcha pacífica até o Tribunal Supremo para exigir a suspensão de um referendo sobre a nova Constituição, marcado para 2 de dezembro. Foram recibidos a bala por partidários do Sim às reformas.
Para os oposicionistas, os 69 artigos emendados pela Assembléia Nacional, amplamente dominada por partidários do caudilho venezuelano, violam os direitos fundamentais do cidadão e enfraquecem a mais antiga democracia da América do Sul.
Chávez defende a reforma, que permite a reeleição indefinida do presidente, amplia seu mandato para seis anos e facilita a decretação de estado de emergência, alegando ser necessária para implantar o "socialismo do século 21".
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