Grandes explosões e o rajar das metralhadoras atormentam os moradores da cidade de Trípoli, no Norte do Líbano, onde militantes do grupo fundamentalista muçulmano Fatah al-Islam, entrincheirado num campo de refugiados palestinos, resiste a uma ofensiva do Exército. Mais de 70 pessoas morreram desde ontem.
Tropas do Exército cercaram o campo de Nahr al-Bared. Os islamitas, ligados à rede terrorista Al Caeda, podem ser somente algumas centenas, mas estão bem armados e determinados a resistir.
A Cruz Vermelha pediu uma trégua para remover os feridos.
Por trás de mais este conflito no Líbano, está a votação nesta semana pelo Conselho de Segurança das Nações de uma resolução criando um tribunal internacional para julgar os acusados pelo assassinato do ex-primeiro-ministro libanês Rafik Hariri. A proposta tem o apoio do governo pró-ocidental do primeiro-ministro Fouad Siniora. Mas a Síria e a oposição muçulmana, liderada pela milícia fundamentalista xiita Hesbolá (Partido de Deus), são contra.
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