O Grupo de Lima, formado por países da América Latina e o Canadá, pediu hoje ao Tribunal Penal Internacional que abra processo contra o ditador Nicolás Maduro por "crimes contra a humanidade" levando "em consideração a grave situação da Venezuela e a negação do acesso à ajuda humanitária".
A resolução foi aprovada no fim de uma reunião realizada hoje em Bogotá, a capital da Colômbia, em que o Grupo de Lima rejeitou a possibilidade de intervenção militar no país vizinho.
No mesmo encontro, o ministro do Exterior colombiano, Carlos Holmes Trujillo, afirmou que o presidente da Assembleia Nacional e autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, está sofrendo ameaças da ditadura de Maduro.
"Temos informações de que existem ameaças sérias e confiáveis a Juan Guaidó, sua mulher e seus parentes", declarou Trujillo. "Qualquer ação violenta contra Guaidó obrigará o Grupo de Lima a reagir coletivamente, recorrendo a todos os mecanismos legais e políticos."
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