O Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas acusou os rebeldes hutis de roubar comida e ameaça suspender as remessas para 3 milhões de pessoas ameaçadas pela fome pela guerra civil só na capital do Iêmen, noticiou ontem a televisão árabe especializada em notícias Al Jazira.
Uma suspensão da ajuda de alimentos pode desestabilizar o controle dos hutis sobre Saná, a capital iemenita, que tomaram em setembro de 2014. A cidade tem sido palco de protestos frequentes por falta de combustíveis e alimentos.
Cerca de 12 milhões pessoas, pouco menos de metade da população do Iêmen, correm risco de passar fome, de acordo com a ONU. Até agora, as maiores críticas recaíam sobre a Arábia Saudita e aliados, que intervém militarmente na guerra civil iemenita desde 25 de março de 2015 e bloqueavam o porto de Hodeida.
Tanto o governo deposto e seus aliados sauditas, de um lado, e os hutis, xiitas zaiditas apoiados pelo Irã, tentam se eximir da culpa pela tragédia humanitária causada pela guerra civil.
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