O ministro da Defesa, Guillermo Botero, e o procurador-geral da Colômbia, Néstor Humberto Martínez, acusaram hoje o grupo guerrilheiro Exército de Libertação Nacional (ELN) pelo atentado com carro-bomba contra a Escola da Polícia, que deixou 21 mortos e 68 feridos ontem em Bogotá.
Diante dos primeiros resultados das investigações, a Procuradoria-Geral pretende denuncia o Comando Central do ELN, que era o segundo maior grupo guerrilheiro colombiano até o acordo de paz firmado pelo governo anterior com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC).
O atual presidente, Iván Duque, eleito no ano passado, é um crítico do acordo com as FARC. A guerrilha o acusa de não tomar as providências previstas no processo de paz. Na última segunda-feira, um dos principais negociadores das FARC, Iván Márquez, lamentou ter entregue as armas antes da implementação total do acordo.
Sua declaração incentiva os antigos rebeldes a abandonar o processo de paz e se unir ao ELN, que mostrou ainda estar em atividade. As negociações com o ELN estão estagnadas.
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