Diante da estagnação das negociações de desnuclearização com a Coreia do Norte, os Estados Unidos não têm planos de suspender os exercícios militares conjuntos com a Coreia do Sul, declarou hoje o secretário da Defesa, James Mattis, noticiou a agência Bloomberg.
Depois do histórico encontro de cúpula com o ditador Kim Jong Un em Cingapura, em 12 de junho, num gesto de boa vontade, o presidente Donald Trump cancelou manobras militares conjuntas previstas para aquela época.
Na semana passada, depois de receber uma carta em termos agressivos, Trump mandou o secretário de Estado, Mike Pompeo, cancelar uma visita à capital norte-coreana e acusou a China de atrapalhar as negociações para desnuclearizar a Península Coreana.
Em viagens anteriores a Pyongyang, Pompeo propôs ao regime comunista da Coreia do Norte que aceite um cronograma de desarmamento nuclear que incluiria a entrega de 60% das bombas atômicas dentro de seis meses.
A Coreia do Norte resiste. Rejeita um "desarmamento unilateral" sem contrapartida. Exige a assinatura de um tratado de paz que ponha fim à Guerra da Coreia (1950-53).
NOTA: No dia seguinte, o presidente Donald Trump desautorizou o secretário da Defesa e manteve a suspensão das manobras militares conjuntas com a Coreia do Sul. Voltou a culpar a China e advertiu que as manobras podem ser retomada em escala muito maior.
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