O Shin Bet, serviço secreto para segurança interna de Israel, revelou ontem ter preso um grupo de militantes palestinos que planejavam matar o ministro da Defesa, Avigdor Lieberman, com uma bomba deixada à beira da estrada no caminho para sua casa em Nokdim, na colônia de Gush Etzio, na Cisjordânia ocupada.
A investigação descobriu que a milícia Jihad Islâmica para a Libertação da Palestina pediu ajuda a milicianos palestinos da Faixa de Gaza, mas a própria segurança pessoal do ministro desarmou a trama.
Como não conseguiram ajuda, os conspiradores tentaram fabricar uma bomba caseira, apreendida quando foram detidos.
Seis suspeitos foram identificados e presos. Os líderes da célula terrorista eram Awad Mahmoud al-Assakra, de 25 anos, e Muhammad Ali Ibrahim al-Assakra, de 32 anos, ambos da cidade de Assakra, próxima à casa de Lieberman.
É pelo menos a segunda vez em que o Shin Bet evita um atentado contra Lieberman, um imigrante soviético convertido em político de ultradireita, contra a criação de um país palestino independente, a favor da anexação da Cisjordânia ocupada.
O Shin Bet também desmantelou outra célula da Jihad Islâmica, na cidade de Belém, que pretendia realizar ataques a tiros contra colonos e tropas israelenses.
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