Militantes do movimento Povo Indígena de Biafra (IPOB, do inglês) tocaram fogo no fim de semana em uma mesquita na cidade de Ogrute, capital da região de Igbo-Ezer, no estado de Enugu, no Sudeste da Nigéria, o país mais populoso da África.
O ataque provocou tumulto e pânico onde os moradores do povo hauçá, o mais numeroso do país, que é muçulmano. Na semana passada, o Exército cercou e atacou a casa do líder do IPOB, Nnmandi Kanu, que lidera o movimento pela independência. Ele estaria planejando uma fuga para a vizinha República de Camarões,
Em Abuja, a capital federal, o governo central acusou indivíduos descontentes politicamente e saqueadores de tesouros de patrocinar agitadores e separatistas do IPOB para desestabilizar a Nigéria. O ministro da Informação e da Cultura, Alhaji Lai Mohammed, acusou o grupo de não ter outro propósito.
A guerra civil de Biafra (1967-70) foi um dos conflitos mais graves da África depois da independência, com um total de 1 milhão de mortos em combate e de fome.
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