O presidente Donald Trump quebrou hoje mais uma promessa de campanha ao decidir não transferir a Embaixada dos Estados Unidos em Israel de Telavive para Jerusalém. Havia uma expectativa de que a medida fosse anunciada no primeiro dia de governo. Sob pressão de outros países, a conselho de assessores, Trump recuou a agora parece ter adiado a mudança indefinidamente.
A maioria dos países, inclusive o Brasil, mantém suas embaixadas em Telavive porque Jerusalém é uma cidade ocupada. O setor árabe (oriental) pertencia à Jordânia até ser tomado há 50 anos na Guerra dos Seis Dias, em junho de 1967. Foi anexado por Israel, mas o direito internacional não reconhece isso porque veda a guerra de conquista.
Diante de acusações de apoio de grupos neonazistas durante a campanha, Trump anunciou a mudança da embaixada para reafirmar suas credencias como um presidente dos EUA pró-Israel. Foi desaconselhado sob o argumento de que a transferência agravaria ainda mais a tensão entre palestinos e israelenses, dificultando a retomada do processo de paz.
O maior entusiasta da mudança é o primeiro-ministro linha-dura de Israel, Benjamin Netanyahu. Ele afirmou que ajudaria as negociações de paz ao "acabar com o sonho palestino de que Jerusalém não é a capital de Israel".
A Autoridade Nacional Palestina luta pela criação de um país independente nos territórios ocupados da Cisjordânia e da Faixa de Gaza, com capital em Jerusalém. O governo direitista israelense rejeita totalmente a visão da cidade.
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