O Movimento Hassam, um grupo extremista nascido da Irmandade Muçulmana, reivindicou hoje a autoria de um atentado contra o subprocurador-geral do Egito, Zakaria Abdul Aziz. Nem o governo egípcio nem analistas internacionais acreditaram.
Um carro-bomba explodiu ontem quando a comitiva do subprocurador-geral passava pela Rua Ahmed Chawki, no Leste do Cairo. Pouco depois, o Movimento Hassam alegou na Internet ter sido responsável pelo ataque a Aziz, descrito como um dos capangas do ditador do Egito, marechal Abdel Fattah al-Sissi.
Aziz havia sido indicado para o Tribunal de Recursos do Cairo. Foi a segunda tentativa de assassinato de altas figuras públicas no Egito. O primeiro foi um ataque ao Grande Múfti Ali Goma, também reivindicado pelo Movimento Hassam.
Desde o início do ano, o movimento reivindicou cinco ataques contra autoridades próximas ao marechal Al-Sissi, no poder desde um golpe de Estado contra o presidente Mohamed Mursi, da Irmandade Muçulmana, depois do qual mais de mil ativistas islamistas foram mortos e outros tantos presos e condenados sob acusação de terrorismo.
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