Oito meses depois de chegar ao poder derrubando o líder de seu Partido Liberal, o primeiro-ministro Malcolm Turnbull convocou hoje eleições antecipadas na Austrália para tentar ganhar a legitimidade do voto popular.
Turnbull aproveitou a rejeição pelo Senado de vários projetos do governo. Pela Constituição da Austrália, isso permite ao primeiro-ministro dissolver as duas câmaras do Parlamento. Mas com a melhora nas pesquisas do Partido Trabalhista, o país pode viver mais um período de instabilidade política.
Três dos quatro últimos chefes de governo foram derrubados em eleições internas pela liderança de seus partidos, sem uma vitória em eleições gerais.
O trabalhista Kevin Rudd, eleito em dezembro de 2007, foi derrubado pela vice-primeira-ministra Julia Gillard em junho de 2010. Três depois, Rudd deu o troco e derrubou Gillard.
Em setembro de 2013, os conservadores voltaram ao poder com a vitória nas eleições gerais sob a liderança de Tony Abbott, que governo dois anos e foi afastado por manobra de Turnbull dentro do partido em setembro de 2015.
Grande parceira comercial e exportadora de matérias-primas para a China, a economia australiana cresce há 26 anos seguidos sem passar por uma recessão.
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