A Comissão de Direitos Humanos e Reconciliação Nacional de Cuba denunciou ontem 1.416 prisões arbitrárias por motivos políticos no mês de março, sendo 498 durante a visita que o presidente do Estados Unidos, Barack Obama, fez à ilha nos dias 20 a 22.
"Nos dias da visita histórica e amistosa do presidente Barack Obama a Cuba, o governo da ilha, em vez de garantir uma atmosfera de tranquilidade pública, deflagrou uma onda de repressão política e incontáveis ações de intimidação", acusou a Comissão de Direitos Humanos.
O número de presos em março foi o maior desde novembro de 2015, quando houve 1.447 detenções arbitrárias.
Além das prisões, houve 76 casos de agressão física a dissidentes no mês passado. Desde o início do ano, houve 3.971 prisões políticas em Cuba. O regime comunista acusa os dissidentes de serem "mercenários" e "contrarrevolucionários".
Na entrevista coletiva, ao lado de Obama, o ditador cubano, Raúl Castro, negou a existência de presos políticos na ilha, prometendo libertar todos "antes do início da noite" se alguém lhe entregasse uma lista.
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