Os líderes do golpe militar libertaram hoje o presidente Michel Kafando, deposto ontem, e vários ministros detidos durante uma reunião ministerial no palácio presidencial em Uagadugu, a capital de Burkina Fasso, um país muito pobre da África Ocidental, noticiou a Agência France Presse (AFP).
A rebelião foi liderada pelo novo homem-forte do país, general Gilbert Diendéré, próximo do ex-ditador Blaise Compaoré, que caiu em outubro de 2014 durante uma revolta popular contra sua tentativa de mudar a Constituição para concorrer a um novo mandato depois de 27 anos no poder.
Kafando, político e diplomata, assumiu em novembro do ano passado como presidente interino. Sua principal missão era preparar as eleições parlamentares e presidencial convocadas para 11 de outubro. O processo de redemocratização está ameaçada.
Em nota conjunta, as Nações Unidas, a União Africana e a Comunidade Econômica dos Países da África Ocidental repudiaram o golpe e reafirmaram o compromisso com a democratização de Burkina Fasso, a antiga República do Alto Volta, um dos países mais pobres do mundo, com renda média anual por habitante de apenas US$ 790.
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