Um policial e um civil foram mortos hoje pouco antes da abertura das seções de votação na eleição presidencial do Burúndi, adiada depois de uma onda de protestos e uma tentativa frustrada de golpe de Estado para impedir o presidente Pierre Nkurunziza de concorrer a um terceiro mandato.
A insistência de Nkurunziza provocou uma onda de violência. O presidente foi acusado de violar o acordo de paz de 2005, que acabou com uma guerra civil iniciada em 1992 entre a maioria hutu e a minoria tútsi, que historicamente controlava o Exército.
É o mesmo conflito étnico que causou em 1994 o genocídio de Ruanda, um país vizinho de características semelhantes ao Burúndi.
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