sábado, 2 de maio de 2015

Morre Maya Plissetskaya, uma das maiores bailarinas da história

Uma das maiores bailarinas de todos os tempos, a russa Maya Mikhailovna Plissetskaya, morreu do coração hoje em Munique, na Alemanha, aos 89 anos, anunciou em Moscou o diretor do Teatro Bolshoi, Vladimir Urin.

Com uma técnica impecável da escola de balé clássico da Rússia, ela acrescentava uma suave e moderna sensualidade. Costumava dizer que "não basta levantar as pernas, o artista precisa saber o que está fazendo no palco".

Como solista, fez interpretações notáveis de SpartacusA Bela AdormecidaCarmen, O Bolero de Maurice Ravell, o Prelúdio de Johann Sebastian Bach e especialmente de O Lago do Cisne, de Peter TchaikovskyEntre os muitos vídeos da "primeira bailarina suprema", título que o Bolshoi só concedeu duas vezes, há este documentário soviético de 1964.

Maya Plissetskaya nasceu em Moscou em 20 de novembro de 1925. Aos nove anos, entrou para a escola de balé do Bolshoi e aos onze já se apresentava em público, mas era proibida de sair da União Soviética. Ao levantar a proibição, em 1959, o então líder do Partido Comunista soviético, Nikita Kruschev a descreveu como a melhor bailarina do mundo.

Apesar das oportunidades, ao contrário de bailarinos como Rudolf Nureyev e Mikhail Barishnikov, ela nunca pediu asilo político no exterior. Em 1996, foi nomeada presidente do Balé Imperial da Rússia.

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