Ao bombardear sistematicamente a população civil com bombas de barril e destruir a infraestrutura de Alepo, que era a cidade mais rica da Síria, a ditadura de Bachar Assad está cometendo crimes de guerra e contra a humanidade, denunciou ontem a organização de defesa dos direitos humanos Anistia Internacional.
A acusação foi feita dois dias depois do bombardeio de uma escola e um centro comunitário num bairro da cidade em poder dos rebeldes, informa o jornal inglês The Guardian.
Com base em mais de 100 entrevistas, inclusive com sobreviventes, e análise de imagens e vídeos, o relatório de 74 páginas Morte por todos os lados: crimes de guerra e abusos de direitos humanos em Alepo documenta o que descreve como "atrocidades impensáveis", como bombardeios aéreos indiscriminados, detenções arbitrárias e torturas de responsabilidade do governo sírio.
Os rebeldes islamitas que disputam o controle de Alepo também são acusados de crimes de guerra ao usar peças de artilharia e bombas improvisadas e imprecisas colocando em risco a população civil, prender arbitrariamente, torturar e matar.
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