sexta-feira, 3 de abril de 2015

Polícia matou mais de 100 pessoas nos EUA em março

Mais de 100 pessoas foram mortas em encontros com a polícia nos Estados Unidos em março de 2015, uma média de mais de três mortes por dia, denunciou hoje a União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU). O padrão de muitas vítimas se repete: são negros pobres desarmados vistos como suspeitos, alguns com problemas mentais.

São casos como o de Charly Keunang, em Los Angeles, na Califórnia; Anthony Hill, no condado de DeKalb, na Geórgia; e Brandon Jones, em Cleveland, em Ohio.

Na opinião da organização de defesa dos direitos humanos, é evidente que há um problema com as polícias dos EUA, que devem limitar o uso da força e tentar desescalar os conflitos. Há um racismo institucionalizado.

Em 9 de agosto de 2014, o jovem negro Michael Brown foi morto pela polícia de Ferguson, no estado do Missouri. Dois meses depois, quando a Justiça decidiu não processar o policial que atirou, houve uma explosão de violência e protestos na Grande São Luís.

O problema se repetiu em Nova York, onde um negro que vendia ilegalmente cigarros a varejo foi esgoelado depois de gritar várias vezes que estava sendo sufocado.

A chegada do primeiro presidente negro à Casa Branca não significa que a questão racial esteja perto da solução nos EUA.

Nenhum comentário:

Postar um comentário