Numa derrota para a intervenção militar liderada pela Arábia Saudita, os rebeldes hutis tomaram hoje o centro e o palácio presidencial do porto de Áden, a segunda cidade mais importante do Iêmen, situada estrategicamente na entrada do Mar Vermelho, noticiou o jornal libanês The Daily Star.
Horas depois, homens armados não identificados desembarcaram no porto. A Arábia Saudita, o Egito e o Sudão cogitaram a possibilidade de enviar forças terrestres de navio para proteger a cidade, mas aparentemente eram soldados chineses.
A Marinha da China está ajudando a retirar os diplomatas estrangeiros de Áden. Só hoje levou 225 pessoas para Djibouti.
Os rebeldes hutis, xiitas zaiditas apoiados pelo Irã, conseguiram assim resistir a oito dias de bombardeios aéreos. A cidade era o último reduto do presidente Abed Rabbo Mansur Hadi, deposto em fevereiro, que fugiu para a Arábia Saudita na semana passada.
Na cidade de Mukala, militantes da rede terrorista Al Caeda atacaram uma prisão e libertaram 300 detentos.
A Arábia Saudita promete manter a intervenção até restituir o poder a Hadi.
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