quarta-feira, 8 de abril de 2015

Al Caeda oferece 20 quilos de ouro por ex-presidente e líder rebelde do Iêmen

Em mensagem de vídeo na Internet, a rede terrorista Al Caeda na Península Arábica ofereceu uma recompensa de 20 quilos de ouro pela morte ou captura do ex-presidente do Iêmen Ali Abdullah Saleh e pelo líder dos rebeldes hutis, Abdul-Malik al-Huti, revelou um grupo que monitora a ação de terroristas na rede mundial de computadores, noticiou o jornal libanês The Daily Star. São cerca de US$ 770 mil ou R$ 2,355 milhões.

Há 13 dias, uma intervenção militar liderada pela Arábia Saudita bombardeia os rebeldes na tentativa de impedi-los de tomar o porto de Áden, a segunda maior cidade iemenita, onde aliados do presidente Abed Rabbo Mansur Hadi, deposto em fevereiro de 2015, ainda resistem. Os sauditas prometem manter os ataques aéreos e se necessário fazer uma invasão terrestre até a devolução do poder a Hadi.

A rede terrorista Al Caeda, que se instalou no Iêmen para fugir da repressão na Arábia Saudita, aproveitou a guerra civil para atacar a cidade de Mukalla, uma capital de província, e libertar 300 presos, inclusive um de seus líderes.

Os hutis, uma minoria xiita zaidita apoiada pelo Irã, tomaram a capital, Saná, em setembro de 2014, mas só em fevereiro dissolveram as instituições iemenitas. Eles são considerados infiéis por grupos extremistas sunitas como Al Caeda e o Estado Islâmico.

Depois da queda de Hadi, os Estados Unidos e vários países europeus fecharam suas embaixadas no Iêmen. No caso americano, ficou prejudicado um programa para atacar bases d'al Caeda com aviões não tripulados.

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