A atividade industrial na Alemanha, maior economia da Europa e quarta do mundo, avançou 0,6% em janeiro, um pouco acima de expectativa média do mercado, que era de 0,5%. Foi o quinto mês consecutivo de alta. O crescimento de dezembro foi revisado para cima, de 0,1% na estimativa inicial para 1%.
A recuperação alemã está a pleno vapor, observa o jornal americano The Wall St. Journal. O índice de desemprego (4,7%) está no menor nível em décadas, é o menor da Europa - entre os jovens está em 7,2% - e a produção industrial está em alta.
Como a Europa é importadora de energia, o continente inteiro, onde a retomada depois da Grande Recessão de 2008-9 foi retardada pela crise das dívidas públicas da periferia da Zona do Europa, beneficia-se hoje da queda nos preços do petróleo.
Ao jogar mais 60 bilhões de euros em circulação por mês durante um ano e meio para combater a deflação, a partir de março de 2015, o Banco Central Europeu vai estimular a economia da Eurozona e baixar a cotação da moeda comum europeia, aumentando a competitividade das exportações.
Hoje o euro caiu abaixo de US$ 1,09, sua menor cotação em 11 anos e meio.
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