Uma combinação de força armada e pressão diplomática pode ser necessária para promover uma transição política e acabar com a guerra civil na Síria, que completa quatro anos em 15 de março e já matou mais de 200 mil pessoas, declarou hoje o secretário de Estado americano, John Kerry.
Kerry insiste na posição dos Estados Unidos e da Europa de que o ditador Bachar Assad perdeu a legitimidade ao massacrar seu próprio povo, mas a prioridade de Washington é derrotar a milícia jihadista Estado Islâmico do Iraque e do Levante.
Embora as ações terroristas, os massacres e as execuções espetaculares do Estado Islâmico provoquem indignação mundial pela crueldade, a ditadura de Assad mata muito mais pessoas com o bombardeio sistemático de regiões dominadas por rebeldes. A diferença é que o EI é visto como uma ameaça maior aos EUA e à Europa por causa do terrorismo.
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