A União Europeia precisa de um exército para responder às ameaças à sua segurança e enviar um sinal claro à Rússia, declarou hoje o presidente da Comissão Europeia, o órgão executivo do bloco, o ex-primeiro-ministro de Luxemburgo Jean-Claude Juncker.
Sua proposta é que seja uma força complementar à Organização do Tratado do Atlântico Norte, a aliança militar entre a América do Norte e a Europa, liderada pelos Estados Unidos.
Desde o início do processo de integração da Europa, nos anos 1950s, o continente discute a necessidade de criar seu próprio exército. Em 1998, as duas maiores potências militares da UE, a França e o Reino Unido, assinaram a Declaração de Saint-Malo, vista como uma tentativa de colocar em ação a política externa e de segurança comum criada pelo Tratado de Maastricht, de 1991.
Cerca de 20 operações conjuntas foram realizadas desde a cúpula franco-britânica em Saint-Malo. Mas a criação de uma força de reação rápida capaz de mobilizar 60 mil homens em 60 dias e mantê-los em ação durante um ano não avançou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário