Diante da nova ofensiva dos rebeldes hutis, da seita xiita zaidita, que já controlavam a capital desde setembro, todo o governo do Iêmen, o presidente, o primeiro-ministro e os demais ministros, renunciou hoje, deixando acéfalo o mais pobre país árabe.
A solução constitucional seria a posse do presidente do Parlamento, mas o Legislativo não aceitou as renúncias e convocou uma sessão de emergência.
Os hutis, financiados pelo Irã, são antiamericanos e anti-israelenses. Isso complica a estratégia dos Estados Unidos, que eram aliados do governo deposto na luta contra o terrorismo, especialmente da rede Al Caeda na Península Arábica, que se instalou no Iêmen para fugir da repressão na Arábia Saudita e é alvo permanente dos bombardeios de aviões não tripulados (drones) americanos.
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