quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Novo caso de racismo institucional gera tensão nos EUA

Quando um tribunal do júri do condado de São Luís, no estado do Missouri, decidiu na semana passada não processar criminalmente o policial branco Darren Wilson, que matara Michael Brown, um jovem negro desarmado, em 3 de agosto de 2014, a revista inglesa The Economist afirmou que os Estados Unidos haviam mudado e que isso não se repetiria numa grande cidade. Mas aconteceu em Nova York.

Ontem, um júri popular do aristocrático bairro de Staten Island decidiu não denunciar criminalmente o policial Daniel Pantaleo, que sufocou com um golpe de luta chamado de gravata Eric Garner, um negro asmático de 43 anos que tinha cometido um crime menor: vender cigarros avulsos sem pagar imposto.

Se Brown era suspeito de roubar cigarros e ameaçar um policial que alegou ter agido em legítima defesa, Garner estava cercado e imobilizado por seis policiais.

Nos dois casos, os parentes e amigos das vítimas esperavam que os policiais fossem ao menos levados a um julgamento público. O Departamento da Justiça está examinando os casos para ver se houve crimes federais.

Um comentário:

  1. Anônimo12:08 AM

    Os policiais devem agir sempre formalmente, mas sempre entra em conflito com o gingado dos negros e o machismo dos latinos, e com policiais brancos ( WASP ) que não entendem que existe mais coisas entre o jogo de policia e ladrão acaba nisso.

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