Uma reunião do governo da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) e da oposicionista Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) não chegou a um acordo ontem para integrar os rebeldes nas forças de segurança do país.
A Renamo insiste em negociar um modelo de integração. Numa reunião anterior, o governo admitiu integrar 300 rebeldes. Um novo encontro está previsto para amanhã.
Outro tema na pauta é a despartidarização do governo, dominado pela Frelimo desde a independência de Portugal, em 1975.
Quatro equipes de observadores internacionais já se instalaram nas províncias de Inhambane, Sofala, Tete e Nampula para fiscalizar a trégua entre Frelimo e Renamo acertada em 5 de setembro pelo presidente Armando Guebuza e o líder da Renamo, Afonso Dhlakama.
A guerra civil moçambicana terminou oficialmente em 1992. Desde então, houve confrontos esporádicos, na maioria dos casos, no interior do país.
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