A Presidência e as Forças Armadas da Nigéria anunciaram hoje ter feito um acordo de cessar-fogo com a milícia terrorista muçulmana Boko Haram para libertar mais de 200 meninas sequestradas há seis meses pelos extremistas, que lutam para impor a lei islâmica no país.
Em entrevista à televisão americana CNN, Doyin Okupe, assessor do presidente Goodluck Jonathan, declarou esperar a libertação das reféns nos próximos dias. Ele não esclareceu que concessões o governo fez à milícia, que tentou negociar a soltura de militantes presos.
O grupo Boko Haram, que significa "não à educação ocidental", é contra a educação feminina. Nos últimos meses, inspirado pela milícia Estado Islâmico do Iraque e do Levante, chegou a proclamar um califado, numa mudança de tática, dando a entender que pretende conquistar a manter territórios.
Desde que o Boko Haram aderiu à luta armada, em 2009, sua guerra civil causou cerca de 15 mil mortes.
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