A milícia terrorista Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) ganha US$ 1 milhão por dia, em média, vendendo petróleo para seus inimigos: a Turquia, os curdos do Iraque e a ditadura de Bachar Assad, na Síria, acusou ontem o subsecretário do Tesouro dos Estados Unidos para terrorismo e inteligência financeira, David Cohen.
Em palestra na Fundação Carnagie, Cohen levantou dúvidas sobre o comprometimento real no combate ao Estado Islâmico de quem faz negócios com o grupo. Tanto o ministro de Relações Exteriores quanto o de Energia da Turquia negam que o EIIL tenha vendido petróleo no país.
"Esperamos que nossos aliados compartilhem informações conosco em vez de acusar publicamente a Turquia. A Turquia combate o contrabando de petróleo com determinação. No ano passado, apreendemos 490,5 mil barris", protestou um porta-voz do Ministério do Exterior.
No Iraque, o governo semiautônomo do Curdistão declarou que não compra petróleo de ninguém, vende. Mas é claro que nos dois países há intermediários interessados no negócio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário