Israel voltou a bombardear hoje a Faixa de Gaza depois que dois foguetes disparados pelo Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) atingiram a localidade de Beer Sheva, perto da fronteira sul do país, violando o cessar-fogo temporário, que havia sido prorrogado por 24 horas na esperança de desta vez chegar a um acordo para uma trégua permanente.
O Hamas exige a suspensão do bloqueio a Gaza, que na prática transforma o território palestino numa prisão, já que poucos são autorizados a sair e entrar no Egito e em Israel.
Por sua vez, o governo israelense quer desmilitarizar a Faixa de Gaza e conta com o apoio velado do governo do Egito, fruto do golpe militar de 3 de julho de 2013, que considera a Irmandade Muçulmana, fundadora do Hamas, um grupo terrorista.
Com poucos aliados, à exceção do Catar e da Turquia, o Hamas reluta em aceitar os termos da trégua definitiva proposta nas negociações no Cairo, mediadas pelo Egito.
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