Depois de um ano de choques armados, a governista Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) e a oposicionista Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) chegaram a um acordo de paz a ser anunciado em breve, noticiou hoje o boletim Africa Confidential.
A longa negociação de paz foi deliberadamente arrastada ou sabotada pelos dois lados. Agora, eles decidiram desengajar suas forças sob supervisão internacional. Com o acordo, o líder da oposição, Afonso Dhlakama poderá concorrer à eleição presidencial de outubro e a organização do pleito poderá ser realizada sem sustos, ameaças e emboscadas.
Os dois maiores partidos de Moçambique, uma antiga colônia portuguesa no Sul da África, travaram uma guerra civil depois da independência do país, de 1975 a 1992. A Frelimo governa o país desde a independência.
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