O único candidato oposicionista na eleição presidencial do Egito, Hamdin Sabahi, protestou ontem contra a prorrogação do prazo de votação até, por um terceiro, aparentemente porque o elevado índice de abstenção minaria a legitimidade do marechal Abdel Fattah al-Sissi, responsável pelo golpe de Estado de 3 de julho de 2013, que derrubou o único líder eleito democraticamente da história egípcia, Mohamed Mursi, da Irmandade Muçulmana.
Sabahi exigiu a contagem imediata dos votos depositados nas urnas na segunda e na terça-feira. Alega que a mudança no calendário eleitoral levanta "muitas dúvidas sobre a integridade do processo".
A Irmandade, o mais antigo grupo fundamentalista muçulmano do mundo, fundado em 1928, denunciou a eleição como "uma farsa sangrenta".
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