Milicianos do grupo terrorista muçulmano Boko Haram queimaram casas e mataram 28 pessoas em três aldeias do estado de Borno, no Nordeste da Nigéria, há dois dias, noticiou hoje a agência Reuters.
O presidente nigeriano, Goodluck Jonathan, está na África do Sul para discutir com outros líderes africanos uma estratégia conjunta para combater o jihadismo em todo o continente.
A milícia Boko Haram aderiu à luta armada, em 2009, para tentar impor a lei islâmica ao Norte da Nigéria, onde a maioria da população é muçulmana.
Pela estimativa da empresa de estudos estratégicos americana Stratfor, desde então matou 10 mil pessoas em ataques contra igrejas, escolas, prédios públicos, delegacias de polícia e terminais de ônibus. Sua última ação espetacular foi o sequestro de mais de 270 meninas de uma escola secundária em Chibok, no mesmo estado de Borno, em 14 de abril de 2014. Elas ainda não foram encontradas.
O maior Exército da África Ocidental, frequentemente enviado em missões de paz nos países vizinhos, não consegue conter a insurgência muçulmana no Norte da Nigéria.
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