Ao receber hoje na Casa Branca o primeiro-ministro interino da Ucrânia, Arseni Yatseniuk, o presidente Barack Obama reafirmou o apoio dos Estados Unidos à integridade territorial do país e advertiu a Rússia mais uma vez que haverá um custo se o presidente Vladimir Putin insistir em anexar a região ucraniana da Crimeia.
Hoje o Grupo dos Sete (EUA, Japão, Alemanha, França, Reino Unido, Itália e Canadá), as maiores potências industriais capitalistas, avisou que não vai reconhecer o referendo convocado para o próximo domingo para que a Crimeia se integre à Rússia.
A União Europeia ameaça aplicar sanções a partir da segunda-feira, se a consulta popular for mantida. Mas há uma crescente acodomoção internacional diante da inevitabilidade da anexação da Crimeia.
Nenhuma grande potência vai enfrentar militarmente a Rússia por causa da região, que pertencia a Moscou até 1954 e sedia a Frota do Mar Negro, principal acesso do país a mares de águas mornas que não congelam.
O secretário de Estado americano, John Kerry, marcou encontro com o ministro do Exterior russo, Serguei Lavrov, em Londres na sexta-feira.
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