Como parte de uma reforma do programa de megaespionagem dos Estados Unidos, o presidente Barack Obama vai anunciar daqui a pouco em pronunciamento no Departamento da Justiça que a Agência de Segurança Nacional (NSA, do inglês) vai parar de armazenar dados sobre ligações telefônicas e passar a ter acesso a eles sob supervisão judicial.
O objetivo de Obama é restaurar a confiança, mas as medidas estão muito aquém do exigem os grupos de defesa dos direitos humanos, a suspensão total da espionagem, a não ser nos casos autorizados expressamente por juízes.
O escândalo estourou meses atrás, quando o ex-funcionário terceirizado da NSA Edward Snowden revelou um programa de espionagem em massa via Internet através das grandes empresas americanas do setor e a armazenagem de dados sobre todas as ligações telefônicas realizadas nos EUA e muitas no exterior.
Entre os alvos da espionagem americana, havia aliados como a primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel, e o presidente da França, François Hollande, além da presidente Dilma Rousseff, que cancelou uma visita de Estado aos EUA.
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