No segundo dia de trabalho dos inspetores das Nações Unidas encarregados de destruir as armas químicas da Síria, as forças de segurança da ditadura de Bachar Assad cercaram a cidade de Moadâmia, na Grande Damasco, atingida por um ataque químico em agosto para impedir a movimentação de pessoas e a entrada de comida para cerca de 12 mil pessoas, na maioria civis, revelou o jornal The Wall St. Journal. No primeiro dia, um morteiro caíra perto do Hotel Four Seasons onde eles estão hospedados, noticia o jornal The New York Times.
Em declaração divulgada ontem, o Conselho de Segurança da ONU manifestou preocupação com a "rápida deterioração" das condições de vida da população afetada pela guerra civil na Síria e exigiu acesso aos cerca de 6 milhões de deslocados internamente pelo conflito, informa a televisão pública britânica BBC.
Seis grupos rebeldes pediram ontem uma trégua imediata entre duas facções antigovernamentais que entraram em conflito na cidade de Azaz, perto da fronteira com a Turquia. A luta é entre o Exército da Síria Livre, secularista e apoiado pelo Ocidente, e o Estado Islâmico do Iraque e do Levante, ligado à rede terrorista Al Caeda.
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