O megaprograma de espionagem de ligações telefônicas que causou furor na Espanha e na França foi realizado pelos serviços secretos desses países, acusaram hoje funcionários não identificados do governo dos Estados Unidos, envolvido num escândalo de espionagem por monitorar telefonemas e usar a Internet a pretexto de coletar informações sobre terrorismo.
Na versão americana, os serviços secretos francês e espanhol coletaram os dados e os repassaram à Agência de Segurança Nacional dos EUA, com quem têm acordos de cooperação.
Em audiência no Senado, o diretor nacional de Inteligência, James Clapper, declarou não ter dúvida de que os aliados espionam os EUA.
O diretor da Agência de Segurança Nacional, general Keith Alexander, defendeu vigorosamente o programa, afirmando que "salvou milhares de vida nos EUA e no exterior". Ele negou hoje que a NSA tenha invadido os servidores e centros de dados do Google e do Yahoo, como denunciou o jornal The Washington Post.
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