Num primeiro passo para abandonar o comunismo, o regime stalinista da Coreia do Norte vai seguir o exemplo das reformas econômicas da China e criar zonas econômicas especiais para atrair capital estrangeiro e estimular o desenvolvimento, noticiou hoje a agência de notícias Associated Press, citando como fontes a mídia estatal e organizadores de uma conferência internacional realizada em Pionguiangue.
A conferência reuniu acadêmicos e especialistas de 13 países, inclusive dos Estados Unidos, da China e da Índia, para discutir uma abertura econômica que alivie os problemas de escassez de energia e alimentos, crônicos desde que a Coreia do Norte perdeu o patrocínio da União Soviética, com o desaparecimento desta em 31 de dezembro de 1991.
Com a autorização do governo de Cuba para a abertura de pequenas empresas no país, os dois últimos países comunistas mostram que essa utopia sanguinária do século 20 chegou ao fim.
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