A China está tratamento como um ataque terrorista a explosão e incêndio de um carro jogado contra a multidão ontem na Praça da Paz Celestial, o maior ponto de concentração de turistas de Beijim, a capital do país, onde aconteceu um massacre de manifestantes oposicionista em 4 de junho de 1989.
Os três ocupantes do carro e dois turistas morreram no atentado. Outras 38 pessoas saíram feridas. Testemunhas disseram que o carro andou uns 400 metros sobre a calçada, buzinando para afastar os pedestres até explodir perto da ponte de acesso ao Portão da Paz Celestial, onde há uma foto de Mao Tsé-tung, o fundador da República Popular da China. O portão dá acesso à Cidade Proibida, o antigo palácio imperial.
A polícia chinesa fez uma varredura ontem à noite nos hotéis da capital, divulgou o nome de dois suspeitos e sugeriu que a ação partiu de muçulmanos uigures, uma minoria étnica com forte presença na província de Xinjian, no Noroeste da China.
Nos últimos meses, houve vários confrontos entre uigures e a polícia. Há um movimento rebelde na região pela independência do Turquestão Oriental. Aparentemente, agora o conflito chega a Beijim.
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