Quatro homens denunciados pelo estupro e morte de uma estudante de 23 anos dentro de um ônibus em Nova Déli, a capital da Índia, em 16 de dezembro de 2002, foram sentenciados à pena de morte hoje.
Na decisão, o juiz Yogesh Khanna descreveu o crime como assassinato "a sangue frio": "Todos estes atos foram feitos de maneira premeditada". A defesa de Mukesh Singh, Vinay Sharma, Pawan Gupta, e Akshay Kumar Singh alega que a Justiça agiu sob pressão política e pretende recorrer contra as penas de mortes.
O julgamento tem um significado especial. A mulher foi atacada com uma barra de metal, estuprada repetidas vezes e jogada na sarjeta nua e sangrando. Mais tarde, ela morreu em consequência dos ferimentos. O crime bárbaro gerou um movimento para acabar com a violência contra a mulher, endêmica na Índia mesmo nas grandes cidades. No interior, a possibilidade de uma mulher ser penalizada em vez do agressor em casos de abuso sexual é ainda maior.
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